quarta-feira, 22 de junho de 2011

Queimadas, essa não!!!

bambi-1


Operação Estiagem 2011 divulga balanço da ação desta 3ª feira

21/06/2011 - 15:33 - fonte: Portal da Prefeitura de Campinas


Alberto Dini e Tiago de Souza

A Operação Estiagem 2011, lançada pela Prefeitura de Campinas no último dia 1º de junho, realizou nesta terça-feira, dia 21 de junho, a sua segunda ação integrada. As atividades foram iniciadas por volta das 8h30 e se estenderam até o início da tarde, nos bairros do entorno da Fazenda Santa Elisa.

Foram mobilizados cerca de 40 servidores da Fundação José Pedro de Oliveira (Mata Santa Genebra) e das secretarias municipais de Meio Ambiente, Serviços Públicos e Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, por intermédio da Defesa Civil.

A Defesa Civil e a Fundação José Pedro de Oliveira tiveram o apoio de uma viatura do Corpo de Bombeiros nas atividades educativas junto aos moradores. Foram visitadas cerca de 2 mil residências e distribuídos folhetos informativos às famílias sobre as medidas preventivas que podem ser adotadas no período da estiagem.

Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente efetuaram vistorias nas áreas da região, para detectar e corrigir eventuais situações de risco ambiental. A Secretaria contatou a administração do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) com a finalidade de prover a conservação e manutenção do aceiro que circunda a mata existente no local.

Já a Secretaria de Serviços Públicos realizou a limpeza de áreas municipais e retirou quatro caminhões de entulho e outros quatro de galhos. Também foram vistoriados terrenos particulares, sendo expedidas 67 notificações por limpeza de terrenos (17), reparo de muros (5), pavimentação de passeio (22), correção de desnível de passeio (1), limpeza de passeio (5), reparo de passeio (12) e desobstrução de passeio (5).

Ações preventivas

Sidnei Furtado, da Defesa Civil, Elvira Maria Fernandes Brito, da Secretaria de Serviços Públicos, e Júlio Tosello, da Secretaria de Meio Ambiente, enfatizaram que a Operação Estiagem 2011 vai dar prioridade às ações preventivas com a finalidade de educar a população sobre o assunto.

O sucesso da Operação Estiagem 2011 passa necessariamente pela colaboração dos moradores. Por isso, estamos concentrando esforços em disseminar ações educativas e de esclarecimento”, disse Sidnei.

Elvira reforçou o apelo, citando como exemplo a situação encontrada nos bairros vistoriados na manhã desta terça-feira. “Nesta região, um dos maiores problemas é o acúmulo e queima de lixo nas vias públicas. Estamos esclarecendo os moradores que essa atitude é prejudicial à saúde e pode causar um incêndio na mata”, disse.

Júlio Tosello lembrou que a Secretaria de Meio Ambiente também está dando ênfase ao trabalho educativo junto à população. “Educando a população, não será preciso reprimir”, disse.

Próxima ação

dia 5 de julho, 14 horas no salão comunitário de Joaquim Egídio.
Os moradores da região – que historicamente registra a maioria dos incêndios florestais no período de estiagem – vão receber orientações sobre os cuidados necessários para proteger as matas e mananciais.

Técnicos da Fundação José Pedro de Oliveira estarão ministrando aos moradores um curso sobre Manejo de Fauna, com a finalidade de fornecer subsídios sobre como proteger os animais silvestres em caso de incêndios florestais.

Em caso de incêndio, os animais precisam ser protegidos, e os moradores da região irão receber orientações de nossos técnicos sobre como preservar a fauna”, disse Sabrina Kelly Batista Martins, da Fundação José Pedro de Oliveira. Ela lembrou ainda que serão ministradas instruções para prevenir picadas de cobra em situações dessa natureza. “As cobras fogem do fogo, saem da mata e podem causar acidentes”, disse.

sábado, 18 de junho de 2011

Escola do Jardim Miriam

aula na maquete viva da ONG JAGUATIBAIA




DENTRO DO VIVEIRO DE MUDAS




LANCHINHO

PROFESSORES E PERDIGÃO
RECEPCIONANDO OS ALUNOS NA ESTAÇÃO

APRESENTAÇÃO 

GUARDIÃO DA NATUREZA


MAQUETE DE CAMPINAS


BRINCADEIRA AO AR LIVRE

Recebemos na Estação Ambiental e compartilhamos uma visita no viveiro da ONG Jaguatibaia a escola estadual do Jardim Miriam que nos trouxe 40 alunos muito interessados e bem educados . Parabéns ao coordenador e professoras . Além de nossa apresentação , fomos recebidos carinhosamente pelo engº agrº José Carlos Perdigão . dia 16/06/2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

2ª visita do colégio D. Barreto





APRESENTAÇÃO SOBRE O RURAL EM CAMPINAS




SORTEIO DE BRINDES ECOLÓGICOS





dia 1º/06/2011 com 75 alunos professores Aloísio e Miriam

terça-feira, 14 de junho de 2011

Campinas ganha sua 1ª FLORESTA ESTADUAL


Depois de tentar vender a área e retroceder diante da reação negativa da cidade, o governo do Estado decidiu preservar a Fazenda Serra d’Água, na região do Parque Jambeiro, e transformá-la em floresta. No próximo dia 10 ocorrerá em Campinas a audiência pública para discutir a proposta de criação da Floresta Estadual Serra D’Água. A previsão é que até o final do ano seja assinado decreto para tornar aquela área uma unidade de conservação, ou seja, especialmente protegida por lei. A decisão deverá garantir a preservação desse remanescente, com características de floresta urbana, fortemente pressionada pela expansão e especulação imobiliária. A futura floresta irá se constituir também em um centro difusor de práticas florestais sustentáveis para toda a região de Campinas.

A Serra d’Água será a terceira floresta do Estado — as outras são a Floresta Nacional de Capão Bonito e a Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó. Conforme a definição do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), uma floresta é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Enquanto os parques podem receber atividades de recreação e de turismo ecológico, as florestas têm uso mais restrito.

A proposta de transformação da fazenda em uma unidade de conservação foi elaborada pelo Instituto Florestal, organismo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Segundo a iniciativa, a Serra d’Água, protegida como unidade de conservação da natureza, representará a possibilidade de maior contribuição para a conservação da biodiversidade. O projeto prevê a necessidade de R$ 468 mil para proteger a área com a implantação de aceiro, sinalização, alambrado, duas base de fiscalização, contratação de vigilância, limpeza e elaboração do plano de manejo.

O Instituto Florestal orienta que o plano de manejo deverá prever ações de restauração e enriquecimento das áreas de preservação junto com pesquisas voltadas ao manejo de espécies e produtos florestais nativos nas demais áreas, em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

“A criação da floresta é uma vitória da sociedade”, disse o promotor de Meio Ambiente José Roberto Carvalho Albejante. O promotor foi o primeiro a alertar sobre a disposição do governo em vender a fazenda e a iniciar gestões para tentar barrar a ideia. Segundo ele, aquela área tem profundo significado socioambiental para a população de Campinas, por estar em sua maior porcentagem coberta por vegetação florestal em estágio de regeneração. Albejante obteve informações que a intenção do governador Alberto Goldman (PSDB) é assinar o decreto criando a unidade de conservação Floresta Estadual Serra d’Água ainda este ano.

O estudo para caracterizar a futura floresta informa que ela é área drenada pelo Córrego São Vicente que, por sua vez, deságua no Rio Capivari. Do ponto de vista de proteção aos recursos hídricos, e considerando a ausência de cobertura florestal da bacia hidrográfica do Rio Capivari, a preservação e recuperação da vegetação da fazenda e do seu entorno desempenhará um papel relevante para a região, por favorecer a infiltração da água, diminuindo os processos erosivos, o escoamento superficial e, consequentemente, contribuindo para a melhoria da qualidade das águas.

Características

A área, com matas, córregos e cachoeiras, é recoberta por espécies vegetais exóticas em 62,6% do território. Existem duas formações distintas, com domínio de exóticas. A área de maior extensão, 21,12 hectares, tem predomínio de tipuana, espécie arbórea nativa da Bolívia e Argentina, muito utilizada em arborização urbana. A outra é recoberta por gramíneas exóticas como o bambuzinho-de-jardim, originada da Ásia, capim-elefante brachiaria, recobrindo 10,83 hectares, que correspondem a 21,22 % da propriedade. As áreas com floresta estacional semidecidual podem ser divididas em capoeirão, capoeira e capoeira rala, conforme o maior espaçamento. Há espécies de macaúba, úba-do-brejo, araribá, candeia, mamica-de-porca, aroeira-brava, rosa. Há várias espécies de aves, entre elas a juriti-vermelha considera em perigo de extinção e o pica-pau-de-topete-vermelho, tido como vulnerável na lista vermelha paulista da fauna ameaçada de extinção.

Conservação deve gerar mais repasses

A implantação de uma floresta dentro de Campinas aumenta as possibilidade de o município receber recursos de compensações ambientais. Campinas tem apenas duas unidades de conservação, a Mata de Santa Genebra e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Sousas e Joaquim Egídio. As duas, porém, são de uso sustentável, o que dificulta a captação de verbas compensatórias porque a legislação define que os recursos sejam para a categoria de proteção integral. Sem unidades de conservação de uso integral, Campinas vai perder, por exemplo, verbas compensatórias da ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, que vão para áreas verdes de outras cidades.