A estação de Joaquim Egídio, ponto de parada da "cabrita", como era chamado o trem que percorreu o Ramal Férreo Campineiro até 1917, e do bonde que até os anos 60 circulou no distrito, está sendo reconstruída, seguindo a mesma planta da estação do final do século. O lugar vai abrigar um centro para a preservação da memória do distrito e um espaço para atividades culturais, ambientais e turísticas. A estação foi demolida na década de 80.
A reconstrução está sendo financiada pela Petrobrás. A empresa está aplicando R$ 170 mil, utilizados na desapropriação do terreno que pertencia à família Abdalla, na reconstrução da estação e na reformulação da área em frente, onde será construído um boulevard. "Foi uma forma de recompensar o distrito pelos danos ambientais causados na construção do gasoduto", diz Marcos Vicentini, ex-subprefeito de Joaquim Egídio.
A arquiteta Sandra Giraldi, que elaborou a proposta de reconstrução da estação, utilizou a iconografia existente e relatos orais para poder fazer a planta da estação, como ela era no século passado, já que não havia uma planta daquela estação. Foi a família Vicentini, que há mais de 80 anos vive ao lado da estação, quem forneceu os subsídios.
Arthur Vicentini, o Tuza, de 85 anos, foi o principal assessor da arquiteta. Ele chegou a trabalhar como aprendiz de telégrafo no Ramal Férreo Campineiro e conhece bem cada detalhe do antigo prédio que, depois da demolição, restou apenas o alicerce e a caixa d'água. A estação por onde passou o trem e depois o bonde era pequena: abrigava um armazém, um escritório e a casa do chefe da estação. Tinha uma plataforma e uma área de embarque e desembarque. O armazém maior era em frente – hoje, restaurado, abriga o restaurante Estação Primavera.
"Estamos mantendo o volume do prédio na reconstrução conforme o original, mas com a tecnologia atual", conta a arquiteta, que pesquisou a história para elaborar o projeto dentro de sua dissertação de mestrado "De Campinas a Morungaba, a Paisagem do Eixo Leste Campineiro", defendida na Universidade de São Paulo (USP).
A reconstrução, observa a arquiteta, embora não confira ao espaço um valor histórico extra, vai recuperar a memória do lugar, porque boa parte da população do distrito ainda tem viva na memória aquele prédio que foi demolido na década de 80. A previsão é que a reconstrução esteja concluída em três meses, para que seja inaugurada no aniversário de Campinas, em 14 de julho de 2000.
A reconstrução está sendo financiada pela Petrobrás. A empresa está aplicando R$ 170 mil, utilizados na desapropriação do terreno que pertencia à família Abdalla, na reconstrução da estação e na reformulação da área em frente, onde será construído um boulevard. "Foi uma forma de recompensar o distrito pelos danos ambientais causados na construção do gasoduto", diz Marcos Vicentini, ex-subprefeito de Joaquim Egídio.
A arquiteta Sandra Giraldi, que elaborou a proposta de reconstrução da estação, utilizou a iconografia existente e relatos orais para poder fazer a planta da estação, como ela era no século passado, já que não havia uma planta daquela estação. Foi a família Vicentini, que há mais de 80 anos vive ao lado da estação, quem forneceu os subsídios.
Arthur Vicentini, o Tuza, de 85 anos, foi o principal assessor da arquiteta. Ele chegou a trabalhar como aprendiz de telégrafo no Ramal Férreo Campineiro e conhece bem cada detalhe do antigo prédio que, depois da demolição, restou apenas o alicerce e a caixa d'água. A estação por onde passou o trem e depois o bonde era pequena: abrigava um armazém, um escritório e a casa do chefe da estação. Tinha uma plataforma e uma área de embarque e desembarque. O armazém maior era em frente – hoje, restaurado, abriga o restaurante Estação Primavera.
"Estamos mantendo o volume do prédio na reconstrução conforme o original, mas com a tecnologia atual", conta a arquiteta, que pesquisou a história para elaborar o projeto dentro de sua dissertação de mestrado "De Campinas a Morungaba, a Paisagem do Eixo Leste Campineiro", defendida na Universidade de São Paulo (USP).
A reconstrução, observa a arquiteta, embora não confira ao espaço um valor histórico extra, vai recuperar a memória do lugar, porque boa parte da população do distrito ainda tem viva na memória aquele prédio que foi demolido na década de 80. A previsão é que a reconstrução esteja concluída em três meses, para que seja inaugurada no aniversário de Campinas, em 14 de julho de 2000.